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sábado, 22 de janeiro de 2011

Fronteiras da Física - Funções de Probabilidade


Caros/as amigos/as, em Outubro passado foi anunciado o nome dos ganhadores do Prêmio Nobel de Física de 2010. Konstantin Novoselov e Andre Geim receberam o Nobel de Física por estudos com o grafeno/ material novo/ mais forte que o diamante, condutor de calor, e, quando misturado com o plástico fica muito flexível. O grafeno possiu uma ampla variedade de aplicações práticas, como a criação de novos materias e a produção de componentes eletrônicos inovadores. Para os cientistas, os semi - condutores de grafeno serão mais rápidos que os de slício, o que tornará os computadores mais rápidos e mais eficientes do que os atuais.


Existe consenso de que o século XX foi da física, assim como se espera que o século XXI seja da Biologia. Nenhuma ciencia avançou tanto como a física no século passado. Das equações de Maxwell a relatividade de Einstein, da mecânica quântica aos lasers, a humanidade presenciou uma verdadeira revolução tecnologica tendo como Cabeça a Física.


Porém, existem algumas interrogações que estão sendo feitas nos limites da investigação cientifica relacionada à física. Uma desssas interrogações é sobre se a realidade é determinística ou estocástica(probabilitica). Essa discurssão teve início ainda com as famosas disputas entre Einstein e Bohr, na qual Einstein abominava as caracteristicas estocasticas da mecanica quântica.

Mas a questão real é - Quando um dado fato se torna um evento? Observemos cautelosamente o experimento conduzido pelo neurofisiologista mexicano Jacobo Greenberg Silberman e por Helmuth Schimidt, e citado por Amit Goswami(Físico, escreveu O Universo Autoconsciente, Física da Alma e Deus não está Morto):

"a/ um gerador de números aleatórios/zeros e uns/ produziu uma folha, que sem ser mostrada a ninguém é automaticamente colocada dentro de um envelope, lacrada e colocvada dentro de um cofre; b/ três meses depois, sem abrir o envelope, um observador é solocitado a escolher o que deve predominar: os zeros ou os uns; c/ então ele liga para o pesquisador, que chama um sensitivo, olha os dados e pede ao sensitivo para mudar os resultados. O sensitivo tenta produzir em maior quantidade o número escolhido pelo observador distante; d/ só então o observador abre o envelope e, quatro em cada cinco vezes, verifica que o resultado foi modificado. Corresponde com o buscado pelo sensitivo com seu pensamento".


Para Goswami, isso prova de que nada acontece, tudo é possibilidade, até que o observador consciente veja.


Observem que, apesar do experimento ser feito com um grande desvio-padrão os dados não são fáceis de contestar(até agora os resultados parecem ser conscientes), e uma vez visto o papel, não há mais possibilidades de modificar o que nele está, ou seja, todo evento para ser determinado precisa de interação entre o observador e o observado. Antes só existiam probabilidades e não eventos. Lembramos aqui do famoso experimento mental elaborado por Erwin Schrodinger(o experimento do gato de Schrodinger)


Viveremos então num universo de probabilidades? Existem universos paralelos? E o mecanicismo Newtonaino-Cartesiano (Leiam O Ponto de Mutação de Fritjof Capra, ed. Cultrix), está ferido de morte? Obviamente a grande maioria dos físicos não concorda/ e em sua época, nem Einstein concordava, até fazia uma piada dizendo: "vocês acham mesmo(os físicos quânticos) que a lua não está lá só porque vocês não estão olhando?"

Os dados estão lançados........................


Tirem suas próprias conclusões.

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