Vivemos tempos dificeis em que o valor da vida humana parace ter despencados a patamares inimaginaveis em que atos perversose desumanos parecem colocar a humanidade em ritmo de bárbarie generalizada.
Como entender esse desrespeito à dignidade humana? Como entender que a suposta "sociedade so conhecimento" esteja sucumbindo as suas proprias trevas interiores que parecem dirigir a humanidade cada vez mais para o egoísmo,a intolerância, a inveja e a falta de solidariedade? E isso em todas as áreas.
No aspecto social é cada vez maior o número de pessoas que não querem mais sair de casa... só fazem amigos pela internet, só compram pela internet. A lista de amigos dessas pessoas é composta somente de amigos virtuais, pessoas de quem ela jamais viu sequer o rosto. Quando eu era criança as brincadeiras eram pipa, bola de gude ( as famigeradas bilas), pião, roubar bandeira, policia e ladrão... Entre tantas outras que promoviam a integração e amizade verdadeira.
E hoje? de que se brinca? As crianças passam horas, horas e mais horas brincando de playstation, xbox.. e depois horas e mais horas na frente da tv .. Como não ficar perplexo diante da formação de verdadeiras aberrações de caráter que vemos hoje?
E o que dizer da sociedade de consumo que hoje navega nas águas do "quem vor pobre que se quebre", onde estar a solidariedade e o altruísmo de outrora? Aonde nos perdemos? A lógica hoje é a do individualismo consumistas; comprar, comprar, comprar e medir as pessoas com a régua do que ela tem. Quanto mais tiver mais será importante, não importa se é um corrupto, um escroto ou um arrogante, o que importa é o que ele tiver, e quanto mais tiver maior será a "fila para o beija mão".
Bem, nos resta a religião,mas aí também a intolerancia e a picaretagem nadam de braçada. Hoje algums igrejas se transformaram em bancos que atuam no mercado futuro, pregando a ideia que quanto mais o fiel entregar à igreja maior será seu rettorno financeiro. Para isso nao se precisa de Deus, basta aplicar num fundo de renda fixa DI que o retorno é garantido. Basta saber que os ricos cada vez ficam mais ricos e os pobres...
Bem, ou ficam mais pobres ou ficam na mesma.
Sem falar na intolerância que reina nas mais diversas denominações do cristianismo, onde as pessas digladiam, cada um empunhando a bandeira da verdade. Ghandi certamente percebeu isso e, quando perguntado por que não se tornava cristão, respondeu que os "cristãos não se parecem com Cristo".
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